Pular para o conteúdo principal

Indulgências do Rosário

a) Os fiéis quando recitarem a terça parte do Rosário com devoção podem lucrar:
         Uma indulgência de 5 anos (Bula "Ea quae ex fidelium", Sixto IV, 12 de maio 1479 ; S. C. Ind., 29 de agosto 1899 ; S. P. Ap., 18 de março 1932).
         Uma indulgência plenária  nas condições usuaisse eles rezarem [o terço] durante o mês inteiro(Pio XII ,22 de janeiro1952.) .

b) Se rezarem a terça parte do Rosário em companhia de outros         Uma indulgência de 10 anos, uma vez ao dia;
         Uma indulgência plenária no ultimo Domingo de cada mês,juntamente com confissão, Comunhão e visita a uma igreja ouoratório público, se realizarem tal recitação ao mês três vezes em alguma das semanas precedentes. , seja em público ou privado, podem lucrar:



Se, de qualquer forma, rezarem juntos em família, além da indulgência parcial de 10 anos, lhes é concedido:
  • Uma indulgência plenária duas vezes ao mês, se realizarem a recitação diariamente durante um mês, forem à confissão, receberem a Santa Comunhão e visitarem alguma igreja ou oratório. (S. C. Ind., 12 de maio de 1851 e 29 agosto de 1899; S. P. Ap., 18 de março de 1932 e 26 de julho de 1946).
  • Os fiéis que diariamente recitam a terça parte do Rosário com devoção em um grupo familiar além das indulgências concedidas em b) também lhes é concedida uma Indulgência Plenária sob condição de Confissão, Comunhão a cada Sábado, em dois outros dias da semana  e em cada uma das Festas da Beatíssima Virgem Maria no Calendário Universal, nomeadamente – A Imaculada Conceição, a Purificação, a Aparição da Beata Senhora em Lourdes, a Anunciação, as Sete Dores (sexta-feira da semana da paixão), a Visitação, Nossa Senhora do Carmo; Nossa Senhora das Neves, a Assunção, o Imaculado Coração de Maria, a Natividade da Santíssima Virgem, as Sete Dores (15 de setembro), Nossa Senhora do Sacratíssimo Rosário, a Maternidade da Beata Virgem Maria, a Apresentação da Beata Virgem Maria (S.P. Ap. 11 de outubro d e 1959)

c) Aqueles que piamente recitarem a terça parte do Rosário na presença do Santíssimo Sacramento         Uma indulgência plenária, sob condição de confissão e Comunhão (B. Apostólico, 4 de setembro de 1927) publicamente exposto ou mesmo reservado no tabernáculo, nas vezes que o fizerem, poderão lucrar:


Notas:
1.     As dezenas podem ser separadas se o terço todo for completado no mesmo dia (S. C. Iml.., 8 de julho de 1908.)
2.     Se, como é o costume durante a recitação do Rosário, os fiéis fizeram uso do terço, eles podem lucrar outras indulgências em adição àquelas enumeradas acima, se o terço for abençoado por um religioso da Ordem dos Pregadores ou outro padre tendo faculdades especiais. (S. C. Ind., 13 de abril de 1726. 22 de Janeiro de 1858 e 29 de Agosto de 1899). Raccolta 395



Exercícios de Devoção 

Os fiéis que a qualquer tempo do ano devotamente oferecerem suas orações em honra a Nossa Senhora do Rosário, com a intenção de continuar as mesmas por nove dias consecutivos, podem lucrar:  
  • Uma indulgência de 5 anos uma vez a qualquer dia da novena;  
  • Uma indulgência plenária sob as condições usuais no encerramento da novena.  (Pio IX, Audiência de  3 de Janeiro de 1849; S. C. dos Bispos e Religiosos, 28 de Janeiro de 1850; S. C. Ind., 26 de novembro de 1876; S. P. Ap., 29 de junho de 1932) V Raccolta 396

Os fiéis que resolverem realizar um exercício de devoção em honra a Nossa Senhora do Rosário por quinze ininterruptos Sábados (ou sendo impedidos, por quantos respectivos Domingos imediatamente seguintes), se devotamente recitarem no mínimo a terça parte do Rosário ou meditarem seus mistérios em alguma outra maneira, podem lucrar:  
  • Uma indulgência plenária sob as condições usuais, em qualquer destes quinze Sábados ou Domingos correspondentes (S. C. Ind., 21 de setembro de 1889 e 17 de setembro de 1892; S. P. Ap.. 3 de agosto de 1936). Raccolta 397
Os fiéis que durante o mês de Outubro recitarem no mínimo a terça parte do Rosário, publica ou privadamente, podem lucrar:  
  • Uma indulgência de 7 anos por dia;
  • Uma indulgência plenária, se realizarem este devoto exercício na Festa do Rosário e em sua Oitava, e além disso, forem à confissão, receberem a Santa Comunhão e visitarem uma igreja ou oratório público;  
  • Uma indulgência plenária, juntamente com confissão, Santa Comunhão e visita a uma igreja ou oratório público, se realizarem a mesma recitação do Santo Rosário por no mínimo dez dias depois da Oitava da supracitada Festa ((S. C. Ind.,  23 de Julho de 1898 e 29 de Agosto de 1899; S. P. Ap., 18 de Março de 1932). Raccolta 398
  • Uma indulgência de 500 dias pode ser lucrada uma vez ao dia pelos fiéis que, beijando o Santo Rosário que carregam consigo, ao mesmo tempo recitarem a primeira parte da Ave Maria até “Jesus”, inclusive. (Sagrada Congregação da Penitenciária Apostólica. 30 de março de 1953)



Palavras de São Luís Maria Grignion de Montfort sobre o Santo Rosário


"Não é possível expressar quanto a Santíssima Virgem estima o Rosário sobre todas as demais devoções, e quão magnânimo é ao recompensar os que trabalham para pregá-lo, estabelecê-lo e cultivá-lo. Recitado enquanto são meditados os mistérios sagrados, o Rosário é manancial de maravilhosos frutos e depósito de toda espécie de bens. Através dele, os pecadores obtêm o perdão; as almas sedentas se saciam; os que choram acham alegria; os que são tentados, a tranqüilidade; os pobres são socorridos; os religiosos, reformados; os ignorantes, instruídos; os vivos triunfam da vaidade, e as almas do purgatório (por meio de sufrágios) encontram alívio. Perseverai, portanto, nessa santa devoção, e tereis a coroa admirável preparada no Céu para a vossa fidelidade”.

MONTFORT, São Luís Maria Grignion de, Tratado Da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem, Rio De Janeiro: Vozes, 28º edição.

Fonte: "O Terço e o Rosário" 
MONTFORT Associação Cultural
http://www.montfort.org.br/index.php?secao=oracoes&subsecao=oracoes&artigo=o_rosario&lang=bra
Online, 12/08/2010 às 09:04h

Postagens mais visitadas deste blog

Oração Flecha de Ouro (para reparar as blasfêmias contra Cristo).

Oração da Fecha de Ouro Um ato de Louvor e Reparação ditada por Nosso Senhor à Irmã Marie de Saint-Pierre. "O Santíssimo, Sagrado, Adorável, incompreensível e indescritível Nome de Deus seja sempre louvado, abençoado, amado, adorado e glorificado, no céu, na terra, e debaixo da terra, por todas as criaturas de Deus e pela Sagrado Coração de Nosso Senhor Jesus Cristo no Santíssimo Sacramento do altar. Amém". Depois de receber esta oração, Irmã Marie teve uma visão na qual ela viu o Sagrado Coração de Jesus ferido pela "Oração da Flecha de Ouro" como torrentes de graças saiam dele para a conversão dos pecadores. Nosso Senhor disse à Irmã Marie de Saint-Pierre, em 16 de março de 1844, "Oh, se você soubesse o grande mérito que você adquire por dizer ainda uma vez," Admirável é o Nome de Deus", no espírito de reparação de blasfêmia.

Jaculatórias da Alma Penitente.

Gemidos da alma penitente - jaculatórias do Pe. Manuel Bernardes PADRE MANUEL BERNARDES (1644-1710) O Padre Manuel Bernardes, oratoriano, nasceu em Lisboa. São de Mendes dos Remédios as palavras seguintes: “Vieira e Bernardes [...] distanciaram-se na prédica como na vida. Vieira foi um lutador; a sua vida prende-se por mais de um laço à história política de Portugal; Bernardes viveu o melhor e maior tempo da sua vida — 36 anos — entregue à meditação e à redação dos seus livros na pobre cela da Congregação do Oratório. Lendo-os com atenção, escreve Antônio Feliciano de Castilho, sente-se que Vieira, ainda falando do Céu, tinha os olhos nos seus ouvintes; Bernardes, ainda falando das criaturas, estava absorto no Criador. Vieira vivia para fora, para a cidade, para a corte, para o mundo; Bernardes, para a cela, para si, para o seu coração. Vieira estudava galas e louçainhas de estilo. Bernardes era como estas formosas de seu natural, que se não cansam com alindamentos, a quem tudo fica...

Os Doze Graus de Humildade.

OS DOZE GRAUS DA HUMILDADE Santo Tomás nos ensina que o fundamento da humildade é a reverência para com Deus. É por isso que Santo Agostinho relaciona a humildade ao dom do temor de Deus, pelo qual o homem honra a Deus. A humildade nos faz submeter-nos a Deus. Ela é então radicalmente oposta ao Liberalismo, que não é senão o orgulho erigido em sistema. O liberal quer ser livre de toda sujeição, como se submeter-se a Deus fosse um mal, quando na verdade é não somente a única atitude que convém à criatura, mas também o único meio de ser feliz, pois só podemos ser felizes se obtivermos o fim para o qual fomos criados que é o próprio Deus. Mas vejamos o que nos diz São Bento, menos especulativo que Santo Tomás e Santo Agostinho, mas, eminentemente prático na aplicação dos mesmos princípios enunciados por estes santos Doutores. São Bento se propõe a educar os monges, adultos ou crianças, que se apresentam à porta do mosteiro. Como o faz? Ele lhes repete a palavra do Evangelho: “O que s...